terça-feira, 29 de setembro de 2009

É antigo ,mas me causa estranheza até hoje

6.11.03
tirado do blog :www.brancaleones.blogger.com.br/

CASAMENTO
Advogado exige sexo duas vezes por dia e que mulher não engravide

Um bem-sucedido advogado israelense levou ao tribunal sua mulher por agressão, depois de receber um soco quando lhe propôs um acordo escrito obrigando-a a praticar sexo duas vezes por dia e a abortar se ficasse grávida
"Manteremos relações sexuais todas as noites e todas as manhãs e inclusive no caso da mesma estar menstruada", estabelece um acordo de "reconciliação" que um advogado de Tel Aviv, que foi candidato a juiz, apresentou a sua mulher após um período de desavenças.

O mesmo texto do acordo foi apresentado em defesa da mulher por sua advogada, Limor Rut Hazán.

"As relações sexuais serão sem limites e não está prevista a possibilidade de que a mesma as rejeite ou que as pratique com o desânimo de qualquer natureza", acrescenta o documento, escrito à mão pelo advogado.

Seu conteúdo foi divulgado no julgamento que está sendo realizado em Tel Aviv contra a mulher por agressão a seu marido, cuja identidade não pôde ser revelada por ordem judicial.

"Por relações sexuais se entendem todas as suas formas e contextos, incluídos atos de sodomia", afirma o marido.

O juiz, Daniel Beri, declarou o acordo ilegal porque viola os direitos fundamentais da acusada, enquanto criticou a "deformação absoluta dos valores morais" do demandante.

Um dos aspectos centrais do acordo é que o indivíduo tenta proteger-se de possíveis novas denúncias da sua mulher, que já o tinha acusado de estupro: "A referida não poderá no futuro alegar agressão sexual e nem sequer falar de um possível estupro".

"Se esta deseja expressar sua negação a um ou outro tipo de ato sexual, se levantará do lugar, sairá e dirá a palavra 'basta' (expressão verbal clara e concisa para antes do ato e não depois)", diz o texto.

O advogado estabelece também que a mulher "deve dormir totalmente nua todas as noites (em dias de menstruação poderá usar apenas uma calcinha) e deverá tomar pílulas anticoncepcionais de forma contínua".

"Se ficar grávida em qualquer circunstância, imediatamente deverá recorrer a um médico e praticar uma interrupção artificial da gravidez (aborto)", define.

Também menciona como deve se comportar fora da cama e afirma que "nunca deixará de atender um telefonema seu e que ele dará a ela um telefone celular, que deve ficar sempre com bateria carregada, para que sempre esteja disponível".

A esposa "dispõe da possibilidade de rejeitar uma ligação de seu marido se for realizada dentro de uma margem de quatro horas desde a ligação anterior", estabelece o acordo de "reconciliação".

No documento o marido se comprometia a "deixar de fumar, ajudar nos trabalhos domésticos e educar as crianças a respeitar sua mãe, sempre e quando a mãe lhes ensinar a respeitar o pai".

A advogada de defesa disse que do documento se deduz que "um advogado obriga sua mulher a aceitar ser estuprada por ele sempre que desejar".

E a própria mulher declarou: "O objetivo era realmente a reconciliação, mas não pude aceitar estes termos de psicopata".

Em resposta, o advogado disse que sua mulher o denunciou no passado por estupro e "foi provado que era mentira". "O documento só tinha o intuito de me proteger deste tipo de denúncias no futuro", declarou.

"Dá para acreditar que uma pessoa que oferece um acordo como esse receba um soco?", indaga o advogado.

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