sexta-feira, 16 de abril de 2010

Só se aprende a viver, vivendo!

Mulheres amam sapatos... Homens adoram peitos...


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O que pensar de uma afirmação como essas? Pois é... Essa foi a conversa que ouvi entre um casal enquanto almoçava em um restaurante. Tudo começou da seguinte maneira, as nossas mesas ficavam lado a lado, eles conversavam tranquilamente em meio a toda aquela confusão e barulho típicos dos restaurantes em horário de almoço. Repentinamente passa uma mulher de ‘presença’, muito bonita (na linguagem masculina: gostosa), com um decote para lá de generoso. A esposa percebendo a situação olhou rapidamente para o marido. Ele estava com aquela clássica expressão masculina dos machos que foram atacados por um vírus batizado pelas fêmeas, após anos de estudo e de pesquisa, com o nome de “olhis taradis esbugalhadis.” Ao perceber o olhar nada afetivo que a esposa lançava para ele, tentou rapidamente disfarçar o flagrante enfiando a cabeça no meio da alface que ainda restava em seu prato. Diante dessa situação hilária, tudo o que eu consegui pensar foi: “Vai rolar estresse...”

A esposa perguntou ao marido de maneira irônica:
- Esse deve ter sido o peito de número 27.349 que você já viu na sua vida, qual é o problema dos homens? Será que os peitos mudam tanto assim que vocês não conseguem se controlar diante da simples presença de um mais ‘avantajadinho’?

Nessa hora vocês podem imaginar como a minha orelha já estava bem parecida com a do Spock de ‘Jornada nas Estrelas’, esticando tudo que podia para acompanhar o desenrolar da situação. Continuando...
Ele, muito sem graça, tentando contornar o episódio respondeu:
- Amoooorrrr... Eu te amo muito, te acho linda e você sabe o quanto eu me sinto atraído por você, o quanto eu adoro cuidar e proteger você, mas eu não sei o que dizer, não quero que você fique chateada embora eu possa ter ferido os seus sentimentos, mas isso funciona mais ou menos como as lojas de sapatos.
- Lojas de sapatos? Era só o que me faltava! Disse ela de cara feia.
- Acompanhe o meu raciocínio: Você passa por uma vitrine e lá está o sapato de número 39.789 no ranking dos que você já viu na sua vida, mas por algum motivo um determinado sapato chamou a sua atenção, não foi por mal, é como se ele a estivesse chamando. Assim acontece com os homens, a gente olha por olhar, é reflexo.
- Então quer dizer que os peitos femininos chamam vocês inocentemente? Perguntou ela.
Sem saber o que responder e com ares de ‘me ferrei’ diante dessa analogia, ele ficou mudo. Ela, em compensação, sem conseguir conter o riso diante da explicação ingênua do marido, rendeu-se a uma divertida gargalhada. Depois de rir, mas rir muito mesmo, abraçou-o dizendo:
- Eu também te amo, especialmente por você ser sincero, não ser dissimulado fingindo que nada aconteceu, afirmando que eu vi coisas que não existem ou chamando-me de maluca, como muitos homens fazem, tampouco dando uma de bonzinho dizendo que isso nunca mais irá se repetir só para me agradar. Você é um marido mravilhoso, super parceiro, amoroso, honesto e divertido, mas tem as suas “fraquezas”, digamos assim... Eu entendo isso desde que seja uma BREVE olhada, viu? Agora vamos parar com essa bobagem, além do que, ‘eles’ realmente eram esculturais!

Boquiaberta, fiquei observando o casal levantar, pegar as suas pastas de trabalho e caminhar de mãos dadas entre risos e olhares de cumplicidade. Acredito que a forma segura com que ela tratou a situação, aumentou ainda mais o seu magnetismo pessoal. Fiquei lembrando da cena pelo resto do dia, afinal, para muitos casais uma situação como essa poderia desencadear a ‘terceira guerra mundial!’ Eles, no entanto, resolveram tudo com muito bom humor.

O grande diferencial dessa dupla é que eles realmente queriam se entender e não ficar dramatizando a situação ou ficar disputando o troféu do “eu tenho a razão”, comportamento comum entre casais. Quando um homem e uma mulher desejam se conhecer e construir um relacionamento em bases sólidas, além da famosa admiração recíproca, é vital que exista cumplicidade e empatia. As disputas sobre quem tem razão cessam no momento em que o diálogo sincero é estabelecido, no instante em que desejamos realmente compreender o ponto de vista de quem amamos com generosidade e sem prepotência, colocando-nos no lugar de quem está falando, mesmo que isso nos obrigue a desviar o olhar de um belo par de sapatos.

Enviado por Lígia Guerra, 17/03/2010 às 10:37

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

O importante é estar lá!

Coisas inexplicaveis acontecem na vida de uma pessoa.
Jamais pensei que existisse alguém assim,
tão amavel e verdadeiro como tu.
Ontem apenas gostava de estar ao teu lado,
hoje eu amo-te e percebo o quanto preciso de ti.
Fecho os olhos para imaginar a figura suave do teu rosto.
E então cheia de saudade, consigo escrever uma palavra.