sexta-feira, 26 de junho de 2009

Decisões


Certo dia um avião, com um japonês e um alemão ao sobrevoar uma mata, começa a ter problemas e entra em pane geral. Os dois passageiros pegam imediatamente seus pára-quedas e saltam do avião, afim de evitar uma colisão fatal.
Ao chegarem seguros ao solo, percebem que um leão faminto os espera, e que se nada fizerem, serão o provável almoço. O alemão fica desesperado, enquanto o japonês abre sua mochila e começa a vestir uma sapatilha especial para corredores.
O alemão fica perplexo e diz:
- Meu amigo Japonês, você acha que este sapato fará você correr mais do que um leão ?
O japonês calmamente termina de calçar a sapatilha e responde:
- Não preciso correr mais que o leão, mas sim correr mais que você.
Podemos tirar várias lições desta pequena fábula, uma delas está no fato de muitas vezes erroneamente querer concorrer com todo mundo sendo o mais prudente concentrar forças para vencer nosso verdadeiro concorrente.
Precisamos saber o alvo certo, e fazer uso da melhor arma possível no momento de decidir.
Devemos atender cada dia melhor nossos clientes, buscando no cotidiano não apenas atendê-los, mas sim surpreendê-los, afinal um indivíduo bem atendido divulga para outras 5 pessoas, enquanto uma pessoa mal atendida, espalha para 20.
Fale, mostre, e enfatize seus diferenciais perante sua clientela, pois se não o fizer, será o mesmo que "piscar no escuro", ou seja você sabe que está fazendo, mas ninguém mais sabe.
Procure também saber os pontos fracos de seu real concorrente, assim suas ações podem ser direcionadas e os resultados poderão crescer mais rapidamente.

Erik Penna

Só porque você dança bem, não significa que vai ser convidado para o baile"


Licença: CC Attribution 2.0


Você é competente naquilo que faz, mas por alguma razão outras pessoas são escolhidas em seu lugar? Você conhece seu produto melhor do que qualquer outro, mas vendedores aparentemente inexperientes vendem muito mais?


Sua empresa, ou departamento está implantando novas estratégias e táticas administrativas, mas uma concorrente, aparentemente menos organizada e frágil, está tomando o mercado e sendo muito mais bem sucedida?

Talvez seu problema seja o de estar confundindo ficção com realidade. Na ficção que nos contaram, o importante eram as coisas, estratégias, sistemas, produtos, planilhas, crenças. Na realidade, o importante são as pessoas.
Não existe nada sem pessoas. Não existem vendas - portanto, não existe economia de mercado - não existem casamentos, não existem famílias e, para ser franco, não existe sequer civilização.

Tudo o que você faz, começa e termina em pessoas. Se você tivesse que passar o resto da sua vida com todas as riquezas do universo... sozinho em uma ilha deserta, de que valeria qualquer sucesso? Você - e eu - precisamos compartilhar o tempo, a vida e as experiências com outras pessoas.

Empresas que se esquecem deste fator, se concentrando somente no balanço do trimestre, acabam soterradas por guerrilheiros dos negócios ou sabotadas por inúmeros funcionários descontentes que, na melhor das hipóteses, entram em "operação padrão".

Você pode ser genial, mas as pessoas gostam de trabalhar com você? (Eu não perguntei se elas gostam de passear com você. Isso é fácil. Perguntei se elas gostam de trabalhar com você). Seus chefes, subordinados e colegas confiam em você como profissional e gostam de trabalhar com você? Se apenas uma dessas perguntas tiver como resposta "não", você ficará abaixo de onde pode chegar.

Se não gostam de estar com você, se notam que você as vê somente como um instrumento (para gerar vendas, por exemplo), o primeiro vendedor "amigo"que aparecer vai tomar seu cliente. Para sempre. Seus funcionários vêem você como um líder, ou como um analista, que corta pessoal sem se preocupar com o "moral" das tropas. Alguém em quem não podem confiar?

Agora, deixe-me esclarecer um ponto. Isso não significa que você deva ser "amigo" de todos, ou um bajulador. Seja você mesmo. Sempre. Dá menos trabalho! Faça o que tem que ser feito. Mas, se você não é parte da solução na empresa, na família, no romance, no clube ou na sociedade, então você é parte do problema. E se este é seu caso, cuidado: problemas não são convidados para subir na empresa. Problemas não são bem vindos no casamento.

Problemas não são eleitos. Problemas são e-v-i-t-a-d-o-s, mesmo que inconscientemente. Seja a solução, concentrando-se nas pessoas. O que elas realmente buscam? Do que precisam? O que querem?

Você deve buscar a competência técnica, claro. Mas não precisa ser perfeito como um robô, porque somente pessoas avançam. Robôs a gente constrói, ou desliga. E o único modo de pessoas avançarem com lastro duradouro é quando são apoiadas por outras pessoas. Você é apoiado por outras pessoas?

Em outras palavras, depois da sua competência técnica, seus relacionamentos são a fonte mais importante para o seu futuro, em todos os níveis. Seja na carreira, na família ou na sociedade. Por isso, lembre-se do que disse Michael Leboeuf: "Só porque você dança bem, não significa que vai ser convidado para o baile".

E o baile da vida é bem curto. Curto demais. Não espere a última música para entender isso. Tudo começa, e termina, nas pessoas.


Artigo de Michel Lebouf, PhD

FRASE DO DIA

"Preste mais atenção em seus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Preste atenção em suas palavras, pois elas se tornarão atos.
Preste atenção em seus atos, pois eles se tornarão hábitos.
Preste atenção em seus hábitos, pois eles se tornarão o seu caráter.
Preste atenção em seu caráter, pois ele é o seu destino"

Autoria: Luis Carlos Mazzini