DESPERTAR - das 7:00h às 8:00h
Quem gosta de acordar tarde já começa o dia em desvantagem. À partir das 6h, o corpo produz um hormônio que faz acordar, o cortisol. Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima. Essa faixa de horário é ideal para acordar com facilidade e com o pé direito.
A hora certa para as folias amorosas (oba) , já que a taxa de serotonina (neuro-transmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado. Por outro lado, também é a hora de marcar uma consulta ao dentista: as endorfinas, que também estão em alta nesse horário, funcionam como anestésicos naturais.
TRABALHO - das 10:00h às 12:00h
DESCANSO - das 13:00h às 14:00h
A moleza que dá depois do almoço não se deve unicamente á digestão, mas também a uma queda de adrenalina que acelera o ritmo cardíaco. Para retomar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.
MOVIMENTO - das 15:00h às 16:00h
A forma física encontra o seu apogeu no meio da tarde, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Como não há produção de hormônios específicos nesse horário, os cronobiologistas ainda não encontraram uma explicação para o fato.
À partir das 18h, o organismo fica particularmente vulnerável à poluição e ao monóxido de carbono. Convém então limitar o consumo de cigarros e evitar se possível, os engarrafamentos. Também é nesse horário que a atividade intelectual e o estado de vigilância atingem um novo pico - hora certa de mandar as crianças fazerem a lição de casa, por exemplo.
PILEQUE - das 20:00h às 21:00h
Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos ativas, o que faz com que se fique bêbado bem mais rápido.
SONO - a partir das 20:00h...
REGENERAÇÃO - das 21:00h à 1:00h
Esta fase do sono é muito importante porque coincide com o pico da produção do hormônio do crescimento, indispensável para a renovação das células e para a recuperação física. Esse hormônio permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro.
Fonte: Yvan Touitou, Cronobiologista da Faculdade de Medicina Pité-Salpêtrière (Cidoca)
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